Vibrações Momentãneas...as estórias dum pobre coitado...antes coito que coita...

Imaginem alguém com tanto azar e ódio pelo mundo e pelas pessoas que nele habitam...que nasceu com 10 meses e no dia 13...mas não numa sexta-feira...mas num sábado...o parto foi no mesmo dia em que sua mãe festejava o seu aniversário...este poeta veio à luz por ferros e desancado...façam lá a probabilidade deste acontecimento...aliás o número 13 tem-o perseguido desde que nasceu...o seu pai também nasceu a 13 mas de Janeiro...códigos pin vindos ao acaso...matriculas de carros...e por aí adiante...apesar de ser mediano aluno...adorava ler poesia nas aulas de português...e diziam que tinha voz...foi aí que o bichinho poético começou a nascer...mas veio à luz verdadeiramente com o gosto pelo rap no Liceu...apesar de ser fraco naquilo que se chama flow...começou a escrever poesia propriamente dita na sua fase psicadélica...o poeta também era técnico de som numa reputada empresa de som...músico...foodie...locutor de rádio...teve um hiato muito grande pois envolveu-se numa relação consumidora da sua alma em Lisboa...depois de ter voltado à sua terra e já com um filho lindo e amoroso feito...começou a escrever só com única regra atingir no mínimo 400 palavras...sempre à procura da sua musa eterna...de preferência designers...este poeta é um cavaleiro branco que se tornou num cavaleiro do apocalypse...